familiar. Mas estamos longe do móvel ético superior e absoluto que inspira, mantém e amplia as Darlehenskassen.

De ponto de vista puramente econômico, o pensador só tem que bater palmas ao conjunto. As necessidades do crédito agrícola, a modicidade dele, a solidez das operações e dos aparelhos fiduciários, os pequenos lucros exigidos, tudo merece louvor, tanto como resultados quanto sob o aspecto de escola para desenvolvimentos ulteriores.

Do ângulo de visão social, porém, não pode o moralista deixar de formular as mais sérias reservas. Quão atenuado, nos bancos, excetuados os que representam federações de Caixas, vem o imortal lema do Fundador, a fraternidade cristã!...

Convenhamos, muito influem as condições locais. São Paulo e Minas, onde, em graus diversos, se faz sentir o afluxo de imigração italiana, têm preferência marcada pelo tipo peninsular dos institutos Luzzatti. No Distrito Federal, o meio urbano explica em parte a maior facilidade do apelo ao banco em vez da Caixa; em escala menor, no Rio de Janeiro.

Mas, feito um leal exame de consciência, serão estas as causas predominantes da predileção dada a um, sobre outro feitio de solução?...

Não parece. Grande parte da responsabilidade recai sobre um afrouxamento da propaganda, sobre a tendência natural a seguir a lei do menor esforço, em uma palavra sobre o entibiamento no ânimo apostólico que deve presidir a toda evangelização: o lado humano, a sobrepujar o impulso divino...

Não se pode exigir do comum dos homens alçarem-se ao nível em que pairam os mais videntes. A maioria