de um a cinco anos para as operações de custeio agrícola, de um a seis meses para os pequenos descontos pedidos pelos lavradores.
E os bancos? Não se distinguem, quase, seus balanços do que apresentam seus homônimos sem o fim social que Luzzatti quis servir. É nas aplicações das somas meneadas que as diferenças, e essas são valiosas e importantíssimas, se fazem notar, em honra das instituições limitadoras dos lucros. Mas quantias, prazos, natureza das transações, confundem-se com os dos demais aparelhos semilhantes. Não há limite no vulto da operação, e esta só se baseia na capacidade comercial do devedor. Não se examinam intrinsecamente os negócios realizados, quanto a sua origem e seus fins: basta a solvabilidade das firmas que intervêm neles.
Certo, desenvolvem-se e espalham-se como é natural supor se dê com um aparelho sadio. Foi o Banco Popular do Brasil quem iniciou a marcha, em 1915, e de então para cá o progresso consta do seguinte resumo:
Anos Número de bancos
1915 1
1916 1
1917 1
1918 1
1919 6
1920 12
1921 18
1922 26
1923 29
1924 35
1925 (1º semestre) 44
1926 (1º semestre) 76
Sua atividade se traduz pelos números que vamos transcrever das estatísticas provisórias e inferiores à realidade, feitas no Banco do Distrito Federal: