Anos Operações Valor global Média
1915 — — —
1916 — 515:450$000 —
1917 — 824:414$000 —
1958 1.953 1.792:706$000 917$000
1919 2.792 4.285:460$000 1:534$000
1920 3.748 6.490:500$000 1:731$000
1921 4.892 9.350:000$000 1:911$000
1922 5.991 11.990:000$000 2:151$000
1923 7.840 23.400:000$000 2:984$000
1924 9.543 48.900:000$000 5:184$000
1925 (1º sem.) 11.935 79.800:000$000 6:686$000
De 1918 até fins do primeiro semestre de 1925, a média das operações passou de 917$000 a réis 6:686$000, quase que sete vezes maior; o valor global delas, de 515:450$000 a perto de contos 160 mil, isto é 320 vezes maior; o número de empréstimos, de 1.953 a cerca de 25 mil, ou doze vezes mais.
Comparando as duas séries de mútuos, nos dois sistemas, não é óbvio que os devedores são outros em cada qual? Que nas Caixas formam a clientela mais pobre e menos provida de meios de recorrer ao empréstimo comum? E que nos bancos se atende à faina costumeira do comércio, e, em alguns casos, quase do grande comércio?
Nos prazos, a mesma contraposição: o prazo longo do ciclo produtivo agrícola, nas Caixas; a circulação rápida dos capitais em giro de negócios nos bancos.
Ora, são precisamente os mais sofredores, os mais humildes, que mais exigem o remédio fiduciário, e os bancos, por sua essência, menos comodamente lhos podem fornecer. Remunerando acionistas, embora limitadamente, não tem no mesmo grau a elasticidade e a mira social preconizadas pelo grande Raiffeisen.
Em seu trabalhoso afã, propagandistas mais esclarecidos vão insistindo na fórmula alemã. Lentamente embora,