Muito mais abundante e valiosa é a contribuição de Eschwege, principalmente nos trabalhos publicados depois do seu regresso para a Europa, em 1822, merecendo menção especial o Panorama geognóstico do Brasil e os Estudos sobre o sistema de montanhas do Brasil. Sua obra mais conhecida, Pluto brasiliensis, é apertas um tratado histórico, estatístico e técnico da indústria de mineração do Brasil e dos minerais de importância industrial. Fazendo justiça a este precursor da nossa ciência geológica, escreve ainda Orville Derby: "Graças a estas diversas obras nenhum país do Novo Mundo era, nessa época, melhor nem tão bem estudado como o Brasil sob o ponto de vista da sua estrutura geológica e tecnologia mineral. Quem tiver tido ocasião de seguir as pegadas de Eschwege, fica pasmado ante a minuciosidade e exatidão das suas observações e o critério das suas deduções. Em parte alguma do mundo tem o investigador de hoje menos a criticar na obra do pioneer, e o nome de Eschwege merece ser colocado bem alto na lista dos notáveis geólogos que receberam a inspiração do grande mestre Weber".
E ainda em 1919 podia Branner corroborar: "As relações estruturais dos calcários do alto Rio das Velhas às camadas permianas ao oeste não são abundantes, mas parecem ser concludentes. Eschwege, cujas observações e juízo é forçoso aceitar seriamente, dá duas seções nas quais ele mostra as posições relativas das rochas do Rio