História das explorações científicas no Brasil

D'Orbigny, executado doze anos antes, é um simples diagrama.

O geólogo francês A. Pissis viajou durante algum tempo pelo Brasil, resultando das suas viagens interessante Memória apresentada ao Institinto de França em 1842 sobre a posição geológica dos terrenos da parte austral do Brasil e sobre os soerguimentos que, em várias épocas, transformaram o relevo desta região, memória que é ilustrada por um mapa geológico, estendendo-se da Bahia até Paranaguá e do litoral até ao São Francisco e por uma carta ideal do Brasil no princípio da era Siluriana, parecendo, contudo, que as suas observações pessoais, aliás excelentes, se limitaram às proximidades da Baía e do Rio de Janeiro e às estradas que levavam da Corte a Ipanema, em São Paulo e a Sabará, em Minas Gerais. Apresenta Pissis uma tentativa de classificação dos terrenos geológicos brasileiros que, diz Derby, "difere da de Eschwege em algumas particularidades importantes, sem ser mais acertada". Grande parte dessa memória de Pissis trata do estudo dos movimentos orogênicos, dos quais ele reconheceu três: um, pre-siluriano, com orientação N.E.-S.O.; outro, caracterizado por elevação em bloco e fenômenos eruptivos ao longo da linha E.-O.; e o último, já de idade terciária, do qual achou provas nos arredores da cidade de Salvador.

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