História das explorações científicas no Brasil

No dia 31 de julho de 1872 chegou ao Rio de Janeiro a missão científica belga, chefiada pelo grande biólogo Eduardo Van Beneden, tendo como auxiliares Walther de Selys Lonchamps, zoólogo e Camilo Van Volxem, botânico. Os resultados científicos da expedição foram relatados por seu chefe no volume XXXV do Boletim da Academia Real da Bélgica. Limita-se a missão belga às províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais, visitando Petrópolis, Pedra Açú, Teresópolis, Juiz de Fora, Barbacena e São João d'El-Rei.

Em maio de 1892 o Governo, dando cumprimento ao que determinava a Constituição Federal, mandou chamar o Dr. Luis Cruls para chefiar a Comissão de exploração do Planalto Central do Brasil e determinar aí a área destinada à futura Capital Federal. A 9 de junho partiu a comissão, levando Cruls como auxiliares aos astrônomos Oliveira Lacaille e Henrique Morize, o geólogo Eugênio Hussak, o botânico Ernesto Ule e o higienista Antonio Martins de Azevedo Pimentel. Chegada a comissão a Pirenópolis a 1º de agosto, começaram desde logo os seus trabalhos. De suas pesquisas foram publicados, no referente à flora, uma carta de Glaziou ao chefe da expedição, o relatório de Ernesto Ule e algumas considerações no relatório do higienista Azevedo Pimentel.

Em fevereiro e março de 1894 e depois em janeiro e fevereiro de 1895 foi em excursão à serra do Itatiaia o subdiretor da seção de Botânica do Museu Nacional Ernesto Ule que no volume IX dos Arquivos do Museu Nacional dá uma vista do conjunto sobre a flora de altitude dessa região. Em 1902 a mesma serra foi visitada por E. Dusen que também teve ocasião de falar da sua flora em artigo publicado no volume XIII da mesma publicação.

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