No dia 15 de maio de 1915 embarcou para o Brasil, a bordo do Janus o príncipe Maximiliano Alexandre Pelije de Wied, chegado ao Rio de janeiro em fins de julho. No dia 4 de agosto, "depois de fazer em São Cristovão, pequena aldeia dos arredores do Rio, os preparativos necessários", torna uma falua para a Praia Grande, indo consigo "dois moços alemães, Sellow e Freyreis, que conheciam os costumes e línguas do país", e tinham prometido acompanhá-lo ao longo da costa oriental, até Caravelas, ajudando-o em suas pesquisas. Freyreis era mais que um simples guia, conhecendo bem a botânica e devendo-se a ele a descrição original de algumas plantas referidas por Wied, embora o fruto das herborizações do Príncipe fosse quase todo entregue a Schader, professor em Goettingen.
A narrativa da viagem de Maximiliano de Wied é, ainda hoje, um encanto para o naturalista, pelo colorido das paisagens, pelas notas quase sempre benévolas, pelas observações cheias de vida e perspicácia. Seguiu quase sempre pelo litoral, passando por Saquarema, Maricá, Araruama até Cabo Frio. A 8 de setembro deixou Cabo Frio, passou por Barra de São João, lagoa Feia, Campos, de onde fez uma pequena excursão a São Fidelis. para visitar uma aldeia de índios. Continuou por São João da Barra, Itabapoana, Iritiba e alcançou Vila Velha do Espírito Santo, seguindo por terra para Caravelas, tendo explorado em caminho o baixo Rio Doce. No Mucuri ficou Freyreis "com toda a sua gente", prosseguindo o príncipe de Wied com Sellow a sua viagem para n norte. Freyreis quase se perdera nas matas ribeirinhas do rio Alcobaça. Alcançando Caravelas, onde se demoraram quatro semanas à espera do barco "Casqueiro", vindo do Rio de Janeiro, a 23 de julho de 1816 seguiram os dois pelo litoral até Belmonte, passando por Porto Seguro. O príncipe subiu o rio Belmonte até ao quartel do Salto,