escorraçar os franceses das costas e litoral do Brasil, despejando-o de corsários "que iam tomando nelas muito pé"; descobrir terras e explorar alguns rios, entre os quais indubitavelmente o Rio da Prata; estabelecer núcleos de povoamento e de domínio político e administrativo. Saiu ele a barra do Tejo a 3 de dezembro de 1530. A 24 de janeiro de 1531 passou por Fernando de Noronha e na altura do cabo Santo Agostinho a 31 do mesmo mês, reunindo-se as naus no porto de Pernambuco a 17 de Fevereiro. Aí apresou três naus francesas, carregadas de pau-brasil, numa das quais despachou a João de Souza com cartas para Dom João III e enviou a Diogo Leite com as duas caravelas Princesa e Rosa explorar a costa norte até ao rio Maranhão. Diogo Leite chegou até à foz do Gurupi (abra de Diogo Leite). O restante da frota seguiu para o sul, chegando a Todos os Santos a 13 de março, passando pelos Abrolhos a 27 do mesmo mês, reconhecendo o cabo Parcel e o cabo Frio nos dias 21 e 29 de abril. Os meses de maio a julho passou a expedição no Rio de Janeiro, donde levantou ferros a primeiro de agosto; reconheceu a ilha da Cananéa (12 de agosto) e uma ilha que estava pegada com este cabo (16 de agosto). A nau capitânia naufragou junto ao Chuí, perto da ilha das Palmas, a 22 de outubro. A 23 de novembro seguiu Pero Lopes de Sousa, irmão de Martim Afonso, a explorar o Rio da Prata. A expedição retrocedeu para norte a primeiro de janeiro de 1532, desembarcando o Capitão-mor em São Vicente a 22 desse mesmo mês, cabendo a São Paulo ter a célula mater da nossa nacionalidade, com a fundação da primeira povoação, pelo Primeiro Governador das Terras do Brasil, nessa plaga acolhedora e mansa.
É da confusão de Diogo Leite, tomando a baía do Maranhão (presumivelmente a boca de Ios Leones da