História das explorações científicas no Brasil

"que pelo centro e lagos habita desde o Purus até ao Juruá".

Desde 1759 O Governador Fernando da Costa Ataide Teive mandara instalar um destacamento militar no ponto onde mais tarde o Sargento-mor Domingos Franco fundou a povoação de São Francisco Xavier de Tabatinga. A quarta comissão de limites, nomeada depois de Santo Ildefonso, aí determinou fixar um marco, estabelecendo a "fronteira do Estado do Grão Pará e Maranhão e da real audiência de Quito, no Vice-reinado de Santa-Fé".

Já em 1641, descendo de volta da sua famosa viagem, Pedro Teixeira "defronte das bocainas do rio do Ouro ou Aguarico plantou um marco de limite entre Portugal e Espanha, tomando posse daquele lugar e dos mais que se incluíam dentro dos mesmos limites e demarcações, fazendo de tudo um auto solene, que se registrou nos livros de demarcações do Pará (conforme se lê em Bernardo Pereira Berredo). Anos depois mandou Alexandre de Sousa Freire, Governador do Pará, que Belchior Mendes de Morais subisse com uma escolta a examinar o referido marco, o qual foi encontrado já arruinado, sendo erguido outro no mesmo local, em presença do jesuíta Juan Batista Julian, superior das missões espanholas.

Em 1866, cumprindo as determinações do Tratado de 23 de outubro de 1851, partiam para o extremo oeste amazônico, para fixar os limites com o Peru os comissários Dom Francisco Carrasco, por este país, e José da Costa Azevedo (mais tarde Barão de Ladário) pelo Brasil, começando o estudo da linha geodésica de limite pelas nascentes do igarapé Santo Antônio (que deságua em frente de Tabatinga). Adoecendo o representante peruano, continuou Costa Azevedo sozinho o seu trabalho, que não foi aproveitado nessa ocasião, pois cinco anos

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