mais tarde eram mandados a retomar esses estudos o Capitão de fragata Luis Von Hoonhotz, barão de Tefé, e o Dr. Manuel Rainaud Y Paz Soldan, cujos dados não concordam com os dos seus antecessores. Escreve Lima Figueiredo: \"O valente barão de Tefé, que sempre teve em mira desfazer os serviços de Ladário, declarou achar-se errado o trabalho de seu colega e jogou para o ocidente a disputada linha. Levou-a até a foz do Cotué e notou que a mesma cortava o Içá ou Putumayo em dois pontos. Correm os anos. É designado o Coronel Renato Rodrigues Pereira, astrônomo que honra o Brasil, para demarcar a nossa fronteira com a Colômbia. Com a meticulosidade que lhe é peculiar, enfrenta o estafante serviço de, em plena mata, \"ouvir estrelas\". Sucede um fato interessante: suas observações coincidem quase em absoluto com as do barão de Ladário\". Ficou provado o desvio da geodésica para oeste e que o Içá só é cortado pela mesma uma vez\".
Ainda por motivo dos nossos tratados de limites foi cientificamente explorado o Javari, que hoje se sabe nascer \"numa serrania deprimida e anônima que aparta as águas 1867, firmado em La Paz, dizia que a partir da latitude do Ucaiale das do Juruá\". O tratado de 27 de março de 10º 20\' seria traçado um paralelo E-O até encontrar o Javari. José da Costa Azevedo, que já em 1851 levantara as cartas do Içá, e do Japurá, aproveitando os próprios conhecimentos que tinha da região e os trabalhos de Soares Pinto e do geógrafo peruano Paz Soldan, que juntos haviam subido o Javari, organizou uma carta desse rio, carta que, no dizer de Lima Figueiredo, \"ainda atualmente é considerada excelente\". Em 1874 Luis Von Hoonhotz e Guilherme Blacke tentaram demarcar o rio, dizendo o comissário brasileiro que viu a água da fonte principal brotar debaixo dos seus pés, ficando