averiguado mais tarde que Tefé não estivera na cabeceira do Javari. Diz Lima Figueiredo: "Em 1895, a mando do nosso governo, o Coronel Taumaturgo de Azevedo remonta o curso dágua fronteiriço e, apesar do seu nome, não fez o milagre de resolver a questão. Tornou o Galvez como principal formador do rio, resultando inútil o esforço despendido para solucionar o problema. Em 1897, o Capitão-Tenente Cunha Gomes sobe o rio e chega quase às suas cabeceiras, confirmando a inexatidão do trabalho apresentado por Von Hoonhotz".
Em 1901 é nomeada nova comissão mista brasileiro-boliviana, sendo chefe brasileiro o eminente astrônomo Luis Cruls que, apesar do quase total desbarato da comissão pelas péssimas condições climáticas do malfadado rio, conseguiu afinal determinar com acerto as nascentes do Javari.
Em 1926 o contra-almirante Antonio Alves Ferreira da Silva, chefe brasileiro da comissão mista brasileiro-peruana, resolveu fazer explorar por uma subcomissão o rio Javari. Era ela constituída, pelo Capitão Tenente Sadock de Freitas, por parte do Brasil, e, Coronel Roberto Lopez, por parte do Peru. Procurou essa subcomissão estabelecer com certeza qual a fonte do Javari. Já em 1866 o comissário brasileiro José da Costa Azevedo (Barão de Ladário) no ofício reservado n.° 59 de 26 de dezembro se referia a "uma das antigas questões dos portugueses e espanhóis", justamente essa da escolha do ramo principal do Javari, declarando que dos seus trabalhos resultava a certeza de que o jaquirana representava essa origem, e não, como queriam os espanhóis, o Curuçá, o Javari-mirim ou outros afluentes. Mas ainda no decorrer das pesquisas chegou a comissão mista a um acordo, aceitando as vistas de Costa Azevedo. A comissão de Von Hoonhotz e Guilherme Blacke esteve, ao menos nisso,