de acordo com a anterior sendo esse ponto de vista seguido pela comissão brasileira de 1897, chefiada pelo Capitão-Tenente Cunha Gomes e a brasileiro-boliviana, de 1901, sob a direção de Luis Cruls (por parte do Brasil) e Adolfo Ballivian (por parte da Bolívia).
Escreve Ferreira da Silva: "Essas duas comissões (as únicas que alcançaram a nascente do rio Javari) fizeram detalhados estudos nos mais importantes afluentes e consideraram também o Jaquirana como seu principal formador". A comissão Sadock de Freitas-Roberto Lopez procurou determinar a nascente do braço principal do Jaquirana, e tanto nas distâncias entre os diversos pontos do rio como na situação da nascente confirmou os dados obtidos por Luis Cruls. Em 1897 dera Cunha Gomes como coordenadas geográficas da nascente principal do Jaquirana 7º 11' 48"10 sul e 73° 47' 44"50 de longitude oeste de Greewich ; e a comissão Cruls-Ballivian 7° 6' 55"30 de latitude sul e 73º 47' 30"60 de longitude sul e 73º 48' 4"23 de longitude oeste de Greenwich.
Discutindo Peru e Bolívia os seus limites, tal discussão repercutia sobre o estudo da nossa fronteira com esses dois países, embora alheio ao litígio. Ainda em 12 de julho de 1904 é assinado entre os Governos do Brasil e Peru um acordo, estabelecendo um modus-vivendi, destinado a vigorar no Alto-Juruá e Alto-Puriás, recentemente comprados à Bolívia, "durante o prazo fixado para a discussão diplomática sobre os limites entre os dois países ou durante os prazos das prorrogações que ambos pudessem convir". (20) Nota do Autor