As minas do Brasil e sua legislação

Na propriedade do Sr. Francisco Cisar foi feito um trabalho de prospecção por um engenheiro inglês de nome Cunningam.

Nos trabalhos subterrâneos ficaram expostos veios de quartzo preto contendo bolsas de quartzo ferruginoso sacarino ou argila. A espessura destes veios varia de alguns centímetros a três metros.

O quartzo, muitas vezes, contém incrustações de óxido de manganês ou um ligeiro induto do mesmo óxido. Nesta zona de decomposição o ouro está em relação com pequena quantidade de pirita e mispíquel. É fato que nunca foram, as jazidas deste distrito, exploradas em profundidade; motivo pelo qual suas características estruturais e teores médios não são conhecidos, e nem tampouco a composição mineralógica do protominério.

Os veios acompanham a xistosidade do filito e foram seguidos por mais de 650m de galerias de pequena seção, acessíveis por um poço. Como a infiltração é grande na zona de decomposição, todas as galerias estão atualmente cheias de água. O engenheiro inglês já referido encontrou teores médios entre dez e 15g por tonelada nos veios mais espessos. O Sr. Francisco Cisar refere-se a ensaios de minério da zona de enriquecimento secundário, que deram valores de 80 a 120g/t.

Jazidas de ouro dos distritos de Caeté e Santa Bárbara

As jazidas auríferas primárias do estado de Minas Gerais podem ser classificadas em seis tipos diferentes, de acordo com a estrutura e natureza das massas mineralizadas: