As instalações da mina são modelares, com as galerias totalmente revestidas com pranchões, e iluminadas com luz elétrica e com duas saídas para ventilação e segurança. A extração é feita por degraus de dois metros de altura, com enchimento dos vazios e aproveitamento de todo o madeiramento.
Agindo com muita cautela, enquanto se procura cubar um volume de minério capaz de amortizar uma instalação definitiva, foi construído um engenho experimental, composto de um britador de mandíbulas, uma caixa de pilões californianos Sandycroft, com cinco mãos de 750 libras, uma placa de amalgamação de cobre prateado, com 3,50m de comprimento e 1,50m de largura, duas mesas vibrantes Krupp Grusonwerke, um amalgamador cilíndrico rotativo e fornos para destilação do amálgama e fundição do ouro. Conta ademais a mina com uma oficina mecânica; instalação de ar comprimido com compressor Ingersol Rand de 90 HP para alimentar oito marteletes; laboratório de análises; escritório; serraria, etc. A energia elétrica é comprada da Companhia Brasileira de Electricidade, tendo a empresa mineira construído a sua custa 11km de linha de transmissão.
No momento presente o minério é moído até atravessar a peneira de 30 mesh. Nas placas de amalgamação recupera-se uma média de nove gramas de ouro por tonelada. Com um tratamento mensal de 300t, apuram-se cerca de 2,70kg de ouro por mês. Os concentrados obtidos nas mesas vibrantes são guardados para serem tratados mais tarde pela cianetação. As lamas também são conservadas, prevendo-se que no futuro possam ser retomadas para recuperação do ouro que ainda encerrar.