Os vieiros do Ribeirão do Ouro foram descobertos em princípio de 1934 pelo engenheiro Antonio Portes. Encontram-se nas cabeceiras do Ribeirão do Ouro, afluente do Rio Passaúna, quase divisor de águas do Rio
Verde, nos limites dos municípios de Curitiba, Araucária e Campo Largo.
A propriedade Ribeirão do Ouro acha-se a 4.500m, em linha reta, a sudoeste de Ferraria, ou seis quilômetros pela estrada de rodagem. Até Curitiba contam-se pela estrada 23km.
Os trabalhos de prospecção revelaram a existência de dois vieiros que se cruzam, um dirigido aproximadamente segundo o paralelo, e o outro orientado no rumo N 20º E.
Um dos vieiros corre pela lombada de um morro escalvado e tem sido verificado no comprimento de 450m. Sua espessura é bastante variável, com ramificações. Grosseiramente se pode admitir que a sua possança média se afasta muito de um metro. O vieiro está sendo acompanhado por uma galeria iniciada na ponta do morro, no nível da grota. Tanto o vieiro como a rocha encaixante se acham muito alterados. Os teores em ouro do material do vieiro variam de um a 25g. Por vezes a rocha encaixante se acha bastante impregnada de ouro.
O segundo vieiro é conhecido na extensão de 250m. Sua espessura é também assaz variável, em grande parte superior a um metro.
No trecho em que é cortado por um dos lacrimais que vão formar o Ribeirão do Ouro, a média de algumas centenas de toneladas extraídas nos trabalhos de prospecção revelou o teor de 35g de ouro por tonelada. O minério dessa procedência é constituído pela pirita