da companhia de se poder contar comum teor médio de 30 ou 40g de ouro por tonelada.
Outro engano em que incorriam os mesmos engenheiros era de supor que os vieiros se mantinham com a mesma possança nos intervalos dos afloramentos. Os engenheiros Djalma Guimarães e Othon Leonardos previam, ao contrário, que os vieiros ora se alargassem, ora se estrangulassem, formando um sistema de lentes ligadas em rosário, decorrente de diáclases acompanhadas de deslocamentos.
Para verificação dessa suposição, a turma de geofísica do Serviço de Fomento da Produção Mineral executou uma série de pesquisas, por métodos diferentes, e todas elas confirmaram a disposição lenticular dos vieiros. As cartas geofísicas mostraram ademais que os afloramentos se ligavam de maneira diferente da que o exame superficial fazia supor.
Dispondo a companhia somente de uma pequena sonda, e sendo de grande interesse cubar-se com urgência um certo volume de minério, prestou-se o Serviço de Fomento da Produção Mineral a auxiliar também as sondagens em Timbutuva e Ferraria.
Segundo as avaliações do engenheiro Francisco de Assis Fonseca, superintendente da Mina Timbutuva, a reserva de minério cubada até fins de 1936 se elevava a cerca de 150 mil toneladas, das quais 80 mil já extraídas. Inclui-se nesse número minério rico e minério pobre, com um teor médio de cinco gramas de ouro por tonelada.
No poço nº 1, verificou-se que o minério que superficialmente tem um teor de cinco gramas de ouro por tonelada, a 50m de profundidade revela apenas três gramas de ouro por tonelada.
[link=2449]Fotografia II[link]