de Buenos Aires; de Atilio Garcia Mellid, em La Capital, Pan, Itinerário de América, e outros periódicos argentinos; de Monroe Work, no Negro year book, do Tuskegee Institute, de Alabama...
O interesse nos meios culturais do Brasil não foi menor. E sinto-me fartamente recompensado com o reconhecimento oficial de tais estudos, na reivindicação científica da obra de Nina Rodrigues, através do Ministério da Educação, e na criação do curso de Antropologia e Etnologia, na Universidade do Brasil, com setores especiais dedicados ao estudo sistematizado e objetivo do Negro brasileiro.
Já não podemos perder tempo com as discussões inoperantes de certos círculos de opinião literária do país, quanto à oportunidade ou não de tais estudos. Eles estão definitivamente dentro dos nossos interesses e das nossas cogitações. Agora cabe a ordenação sistemática dos esforços até então isolados de abnegados autodidatas.
Vai muito refundida e aumentada esta segunda edição. Alguns capítulos acham-se quase completamente remodelados. Os acréscimos da primeira parte, com novos materiais de pesquisa, são inúmeros. Não quis sair, porém, dos objetivos deste primeiro volume da minha obra de conjunto sobre O negro brasileiro. Certas discussões relativas a outros problemas de natureza antropológica ou sociológica são abordadas em volumes posteriores, dos quais dois já publicados e outros tantos em preparo.
A segunda parte permanece intacta. Deixei a discussão metodológica para um apêndice, onde respondo a algumas