"minas"... sem embargo da existência lá, em menor número de negros de origem "banto": "angolas", "cabindas"...
O assunto é vastíssimo e será estudado nos volumes que se seguirão a este. Mas já podemos chegar a uma relativa clareza, concluindo, da simples leitura dos estudos existentes, e do largo inquérito a que procedemos sobre as religiões negras, que entraram, no Brasil, negros dos dois grandes grupos "sudaneses" e "bantos". O primeiro grupo foi introduzido inicialmente nos mercados de escravos da Bahia, de lá espalhando-se pelas plantações da recôncavo e secundariamente por outros pontos do Brasil. Desses negros sudaneses, os mais importantes foram os "iorubas" ou "nagôs" e os "gêges" ("ewes" ou "daomeanos") e em segundo lugar, os "minas" ("tshis" e "gás"), os "hauçás", os "tapas", os "bornus" e os "gruncis" ou "galinhas". Com esses negros sudaneses entraram dois povos de origem berbere-etiópica e influência maometana: os "fulás" e os "mandês".(16) Nota do Autor Os "bantos" foram introduzidos em Pernambuco (estendendo-se a Alagoas), Rio de Janeiro (estendendo-se ao estado do Rio, Minas e São Paulo) e Maranhão (estendendo-se ao litoral paraense), focos primitivos de onde se irradiaram posteriormente para vários pontos do território brasileiro (fig. 3). "Bantos" foram os "angolas", os "congos" ou "cabindas", os "benguelas", os negros de Moçambique (incluindo os "macuas" e "angicos" a que se referiram Spix e Martius). As demais denominações que tanta confusão originaram nada mais são