tempo que sistematizava seu conteúdo, desde fins de 1915 até começos de 1917.
A elaboração da biografia de G. I. Langsdorff e a descrição do caminho percorrido pela Expedição encontraram grandes dificuldades, em face da existência então de muitíssimo poucas fontes, aliás totalmente insatisfatórias pelo seu conteúdo. A reconstituição em ordem cronológica do itinerário da Expedição e das etapas de seu trabalho, exigiu um esforço intenso e um cuidado excepcional. Além da utilização do diário do desenhista Florence, publicado na Revista Trimensal do Instituto Histórico, t. 38, 1875, que serviu em boa parte de base para seu livro, G. G. Manizer estudou quase toda a literatura então existente, em que se fizesse qualquer referência à expedição ou se descrevesse a personalidade de seus dirigentes. (16) Nota do Tradutor Serviram de fonte principal para documentação as coleções etnográficas, zoológicas e fitológicas, atualmente guardadas nos museus da Academia de Ciências da URSS. Elas permitiram determinar os pontos geográficos, as visitas da Expedição e também as tribos encontradas durante seu trajeto. Sobre o rigor com que G. G. Manizer realizou sua obra, já se pode fazer um julgamento, quando mais não seja, pelo fato de que as etiquetas existentes nos espécimes da coleção que a Expedição recolheu, mereceram sua atenção. Datas isoladas, designações de localidades, tribos, etc., serviram como uma das fontes para a elaboração do esquema do itinerário da Expedição e para a determinação do caráter de seu trabalho.
Lamentavelmente, G. G. Manizer, ao que parece por insuficiência de tempo, não utilizou a literatura etnográfica respectiva, que tratava das tribos, da visita da Expedição, limitando-te apenas a algumas observações passageiras. Esta circunstância despertou a necessidade da elaboração de complementos especiais em cada caso particular. Apesar desta lacuna, sem dúvida essencial, a obra de G. G. Manizer, escrita como