A instrução e as províncias - Vol. III

os professores. Ao contrário para as de 2ª, há a permissão da lei de serem nomeados interinamente com a obrigação de prestarem exame dentro do prazo de um ano; muitos excedem essa assinação de prazo; aconselhando em tais circunstâncias a prudência que se não dispense de chofre tais professores, pois isso importaria o fechamento das aulas se se exigisse exame, ou a nomeação de outros também interinos. As aulas de 2ª classe deveriam desaparecer, sendo substituídas, conforme os recursos municipais, pelas aulas auxiliares, fora do quadro das duas léguas da sede da aula central dos mesmos municípios. Isto não exclui a divisão das aulas em classes, com exigência das mesmas habilitações para todos os professores como incentivo, do acesso por antiguidade ou merecimento. As aulas do sexo feminino formam uma só classe. A instrução secundária é dada em dois colégios da capital, o do Espírito Santo (sexo masculino) e de N. S. da Penha, para meninas. Neste último além das primeiras letras ensinam-se música, piano e prendas, francês, geografia e história. No Colégio do Espírito Santo leciona-se francês, inglês, latim, geografia e história, matemáticas, além da aula primária. Há mais uma aula de música para moços, separada, na casa do diretor. O diretor geral da instrução lembra a conveniência de converter este colégio em uma Escola Normal. O Colégio de N. S. da Penha promete um futuro lisonjeiro pelo zelo da diretora, bom regime, disciplina e ser o primeiro estabelecimento para instrução do sexo feminino. Também poderia ser convertido em uma Escola Normal. Existem na província 50 aulas primárias frequentadas por 1.145 alunos. Escolas de meninas 14 com a matrícula de 234. No ensino secundário: o Colégio Espírito Santo há 73 discípulos e no de N. S. da Penha 20. A aula de música 20. Lembra o presidente a criação de uma aula noturna elementar para