Gilberto Freire, no seu Casa-grande e senzala, também não esqueceu o problema e o aborda com inteligência, embora mais por seus aspectos pitorescos do que propriamente por seu lado científico.
Araújo Lima, neste profundo ensaio antropogeográfico da região amazonense, "Amazônia: a terra e o homem", analisa o tipo de alimentação peculiar a esta zona, aponta os seus mais graves defeitos e as suas consequências disgênicas. O mesmo faz com agudeza Djacir Menezes quando estuda o sertão nordestino no seu O outro Nordeste. É pena que não se tenha o Sociólogo estendido um pouco mais no estudo da cozinha sertaneja, tão rica de traços característicos e quase virgem de pesquisas etnográficas, apenas aflorada certa vez pela inteligência saborosa de Luiz da Câmara Cascudo, no seu Viajando pelo sertão.
Cuidando do problema da imigração e da aclimação no Brasil, Castro Barreto escreveu páginas admiráveis(1) Nota do Autor
denunciando a fome qualitativa e quantitativa do brasileiro, como um dos mais fortes motivos de sua fraca capacidade de criar riquezas ativas para o país. Ao lado destes,