culturais reina um grande interesse pelos problemas da alimentação, como testemunham a existência de instituições oficiais que cuidam do assunto e o grande número de publicações concernentes a esse problema. Na Inglaterra praticam-se experimentações variadas no Departamento de Investigações Científicas e Industriais; no Japão, o Instituto Imperial de Nutrição de Toldo vem trazendo uma belíssima colaboração no campo dos problemas alimentares. A Itália, a França, a Alemanha reconheceram desde a última guerra a grande importância científica da nutrição e têm centenas de investigadores nos seus laboratórios com as vistas voltadas para a solução das grandes incógnitas do problema médico-social da alimentação. Na Argentina, sob a tutela do eminente Prof. Escudero, vem o Instituto Nacional de Nutrição fazendo intensiva e eficaz propaganda para racionalizar a alimentação do povo platino.
Entre nós, infelizmente, o problema alimentar não tem recebido esta mesma atenção. Como já referimos no prefácio a esta edição, só recentemente vem o problema alimentar despertando algum interesse por parte das forças dirigentes do país. Daí decorre ignorar o povo, mesmo nas classes abastadas, os princípios mais elementares da alimentação sadia.