entre nós, a tuberculose, onde o fator terreno influi mais do que o próprio contágio. Por esses poucos exemplos vê-se a necessidade que temos de orientar a alimentação das massas que não comem racionalmente ou porque não têm o que comer (como nas zonas flageladas pela seca) ou mesmo quando têm, porque não sabem o que comer.
E pelo conhecimento exato do valor psicológico da propaganda científica que os americanos divulgam conselhos aparentemente ingênuos como este de Scherman: "deve-se gastar pelo menos tanto com frutas e vegetais quanto com carne e peixe e também tanto com leite e queijo quanto com carne e peixe".
* * *
A construção geral dos postulados de alimentação no nosso meio tem que partir da investigação fisiológica da nutrição e da utilização das evidências experimentais de acordo com as variantes que as condições climatéricas imprimem ao habitante dos trópicos. Precisamos resolver o problema da alimentação tropical e o único caminho eficaz é o estudo das funções da nutrição no habitante dos trópicos. Contamos com trabalhos estrangeiros executados pelas expedições coloniais em zonas semelhantes à nossa por sua condição climatérica e contamos também com importantes