lado, bioquimistas em seus laboratórios. Ambos reconheceram que, além desses dois papéis evidentes, a alimentação exerce outras funções no desenvolvimento e equilíbrio vital dos seres vivos. O primeiro grupo de investigadores, estudando a patogenia obscura de certas doenças, chegou à compreensão de que elas tinham como causas essenciais a falta de certas substâncias alimentares no regime dos pacientes (estado de carência alimentar). O grupo dos bioquimistas, procurando utilizar as noções gerais de alimentação, compôs experimentalmente regimes alimentares artificiais, racionalmente construídos dentro de orçamentos materiais e energéticos preestabelecidos. Alimentando animais de experiência com essas misturas artificiais de alimentos simples, se bem que satisfazendo às necessidades gerais de matéria e energia desses animais, não foi possível evitar que eles sucumbissem de doenças graves ligadas logicamente à falta de alguma coisa desconhecida até então, que fazia parte integrante de toda alimentação habitual. Este "indeterminado alimentar" tinha que ser identificado pelas consequências que a sua falta acarretava nos seres vivos às substâncias ausentes no regime de carência das tais doenças estudadas pelo grupo de médicos investigadores. Estas substâncias que constituem os fatores acessórios da alimentação agem sobre o organismo vivo em doses mínimas produzindo efeitos notáveis. Não parecem fornecedoras de energia