nem substâncias plásticas propriamente ditas, mas antes reguladoras ou catalizadoras de determinados atos da vida celular (P. Rondoni). Estes princípios indispensáveis foram designados sucessivamente: fatores acessórios da alimentação (Hopkins), fatores acessórios do crescimento e do equilíbrio vital (MacCallum e Davis), fatores de integração, vitaminas (Funk), e ultimamente hormônios externos ou exhormônios (L. Radoin e Simonnet).
Este último grupo de aquisições científicas nos permite compreender o quanto são ainda incompletas as últimas definições sobre alimento. O alimento já não é apenas fonte de matéria e energia química potencial, possui funções outras, específicas, que escapam à nossa compreensão. Aliás, no grupo dos alimentos comuns, além dos dois papéis de maior evidência, estas substâncias intervêm nos fenômenos vitais como reguladores físicos em contraposição com as vitaminas que são reguladores químicos. Sirvam de exemplo a água e os sais que colaboram na regulação energética, mantendo o estado físico do protoplasma, determinando variações de superfície dos sistemas microquímicos e fazendo variar a concentração iônica dos humores para utilização perfeita da energia. Assim, para não pecar com definições incompletas, deve-se seguir os moldes largos de Oppenheim que define alimentos como matérias externas que servem