e de maneira nenhuma, mas desejosos de poupar a efusão de sangue e livrar sua terra de uma guerra civil e das atrocidades que desgraçaram a luta pela liberdade nas colônias espanholas da América, cultivaram ardorosamente a ambição do Príncipe de tornar-se o líder da grande revolução que se processava. Entenderam que por sua descendência dos antigos monarcas e por seus antepassados seria reconhecido por todos, e que seu nascimento lhe daria esta precedência sobre qualquer outro aventureiro na luta, e lhes permitiria uma base de regularidade nos procedimentos. A 7 de setembro, estando o Imperador em São Paulo, declarou a Independência do Brasil nos famosos campos do Piranga [sic], aonde o partido o havia induzido a ir e mostrar-se aos paulistas, os mais briosos habitantes do Brasil, e aqueles cujos hábitos estão embebidos de mais liberdade que quaisquer outros habitantes do sul. Naqueles campos, situados na quinta de Amador Bereno [Bueno], o Príncipe falou ao povo e concitou-o a adotar uma divisa especial com o lema: Independência ou Morte, sobre uma roseta verde e amarelo. Uma placa com essas palavras gravadas tornou-se o sinal do patriotismo. O Príncipe, contente consigo mesmo e com seus ministros, com cuja energia e atividade ele no momento se contaminara, voltou ao Rio para celebrar seu aniversário e para dar um passo que, não só o tornaria especialmente culpado aos olhos paternos e de todos os soberanos legitimistas, mas também o havia de encaminhar, como tanto se esperava, para a causa do Brasil, ligando-o inalteravelmente aos conselheiros que de fato o haviam colocado à testa da nação.
Colocar à página 238.
Proclamação de General Labatut datada de Cangurungu, 15 de maio de 1823.
Página 243, linha 15.
[Incluir após: "dentro de poucos minutos, o cap. Garção, do "Liberal""...]
... tendo sabido por Perez, quem estava a bordo ...