Já no governo de Thomé de Souza, iniciou Garcia de Avilla o estabelecimento de currais pelo interior da Bahia. Ele e os seus descendentes transformaram-se nos maiores criadores do sertão baiano, chegando a possuir "250 léguas de testada na margem do rio São Francisco e deste ao Parnaíba, 70 léguas".
Em 1589, Christovam de Barros ocupou a costa até o São Francisco, expulsando os selvagens. Iniciaram-se também as distribuições de sesmarias no sentido ascendente do mesmo rio.
Os Avillas e os seus associados prosseguem na invasão do sertão com os seus currais, passando o divortium acquarum, levando-os ao Maranhão, Piauí, Paraiba, Rio Grande do Norte e Ceará. Outros grandes criadores, os Guedes de Britto, ocuparam também largas faixas dos sertões baianos.
Subindo o São Francisco, atingem o interior mineiro. Passando para os vales do Tocantins e Araguaia, estende-se a criação para os sertões goianos de Amaro Leite.
Via Goiás, penetrou o gado as regiões do Mato Grosso, onde foi de encontro às manadas que subiam da Vacaria e das possessões espanholas; assim também o gado que subia o São Francisco foi-se encontrar com o que pela capitania de São Vicente tinha sido introduzido em Sabarabuçu e vale do Rio das Velhas, em Minas Gerais.
São Vicente, Bahia e Pernambuco foram, portanto, os centros irradiadores da criação para a região central e nordeste do Brasil.
Nos campos de Curitiba, parece ter sido o gado originário de São Vicente. Os dos campos do sul do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande, supõe-se terem