Nela se dignificam, se elevam, se norteiam os espíritos, que, assim, se tornam úteis à humanidade.

Os grandes materiais armazenados na superfície e nas entranhas da Terra o ar, o humus, as florestas, os rios, os lagos, os mares, as cachoeiras, o petróleo, o carvão mineral, os metais, as pedras preciosas, as rochas em geral — nada valeriam se o Trabalho disciplinado, unido, cooperado, fraternizado, ordenado, não os aproveitasse inteligentemente, tudo desvendando, desbravando, arrancando e preparando para o consumo, para a satisfação das necessidades, para o Progresso e para a Civilização.

Do Trabalho, pois, que tudo e a todos aproveita, resulta a fartura, a riqueza, o aperfeiçoamento, o bem estar, a felicidade, a dignidade humana. E ele tudo concerta, aprimora e revigora. Dele surge o Progresso em todos os cantos e recantos do mundo, em todos os ramos da atividade humana.

E da totalidade do Progresso surge a aspiração máxima da humanidade - a Civilização — que tudo compreende em si, tudo avassala, tudo reúne, para que o homem sinta então ser ele verdadeiramente o rei da criação porque se tudo existia na Terra — dádiva do Criador - foi ele quem tudo pensou, dinamizou, argamassou e construiu.

E a Civilização é o conjunto de tudo o que existe para o bem estar geral da humanidade — artes, ciências, filosofia — na mais ampla acepção das ideias, com todas as suas construções, criações, descobertas e invenções, no tempo e no espaço, ela, é obra do homem, a síntese do seu trabalho, o orgulho da sua inteligência e da sua cultura.