As forças armadas e o destino histórico nacional

Aparece então a Fraternidade como força moral unindo os homens pelo espírito e pelo coração, como a cooperação os unira pelos interesses recíprocos, como a União os ligara pela comunidade dos objetivos, como a Disciplina os aproximara pelo respeito mútuo amizade e simpatia.

Da Disciplina, da União e da Cooperação, bem entendidas e praticadas, brota natural e espontaneamente a Fraternidade, que não podia e não pode ser gerada da Liberdade e da Igualdade, porque estas tendem sempre para a excitação da vaidade e do orgulho, fatores de desarmonia e dispersão entre os homens.

Todo e qualquer agrupamento humano que houver conseguido Disciplina, União, Cooperação e Fraternidade entre os seus elementos, estará apto a viver e perpetuar-se e progredir. Poderá então realizar plenamente os objetivos colimados pelas suas leis e regulamentos, tornando-se um fator de Ordem, Trabalho, Progresso e Civilização. Sem aquele lema como preâmbulo, os desígnios deste último só poderão ser realizados desordenadamente, com intermitências, inseguros, incoerentes e dispersivamente.

Da Disciplina, da União, da Cooperação e da Fraternidade, também espontânea e naturalmente, nasce a ordem, que é paz, harmonia, rítmo, comedimento, ponderação, reflexão, inteligência.

Do ambiente da Ordem surge o Trabalho consciente, fecundo e necessário, em todos os distritos da atividade humana, para o desbravamento e aproveitamento das riquezas que dão o bem estar.

E o Trabalho — mental, moral ou material — é a mais nobre escola para a formação do caráter.