satisfazer as exigências das necessidades que a própria Civilização cria incessantemente.
Dia porém virá em que ela terá que prosseguir sua marcha, costeando o Atlântico, rumo à América do Sul, onde se aperfeiçoará e se humanizará, dentro de novos princípios e nova compreensão do sentimento de solidariedade humana, subordinada a uma doutrina moral mais digna do homem e da sua privilegiada inteligência, capaz dos maiores empreendimcntos e das mais arrojadas e fulgurantes criações.
Os horizontes da política internacional já permitem vislumbrar os problemas que se estabelecem na América do Sul e cujas soluções são procuradas em um ambiente de harmonia geral entre as nações do continente, soluções que já vão interessando aos políticos da Europa e à imprensa de algumas das suas capitais, apesar da ignorância que os têm mantido alheiados da Civilização que se esboça nesta parte do globo e que talvez o salve da hecatombe do presente e o leve a um invejável estádio de beleza moral, mental e material. Esses problemas, de ordem política, social e econômica e mesmo de ordem moral, certamente interessam a todas as nações sul-americanas. E como as nações não podem viver isoladas umas das outras e com razões mais fortes os continentes, os mesmos problemas influirão sem dúvida nas relações gerais internacionais, amenizando- as sobremaneira, tornando-se fatores de harmonia, paz e concórdia entre os povos das cinco partes do mundo.
Explorados e postos em circulação presentemente todos os recursos imensos de que dispõem os Estados Unidos, é claro que o apogeu da Civilização dali não se deslocará enquanto permitirem eles a satisfação das necessidades impostas pela própria Civilização.
E quando não mais possam corresponder às exigências cada vez maiores da vida dos povos e dos indivíduos, os vastos recursos da América do Sul estarão