As forças armadas e o destino histórico nacional

de mandar, de governar e gozar, fez da verdade mentira e da mentira verdade. Defende ou acusa por igual, com igual maestria causas opostas e chocantes.

Isso é da essência da profissão. Não é lógico nem natural, mas é preciso que assim seja para que firme o seu prestígio e possa vencer no meio de tanta concorrência, leal ou desleal.O principal é vencer e os fins justificam os meios.

Monarquia quer dizer governo de um monarca, rei ou imperador. Só existe monarquia quando o chefe do governo, rei ou imperador, é absoluto, isto é, quando ele é o único a resolver, a executar, a mandar, sem obedecer a entidade alguma. É a ditadura das ditaduras.

Monarquia constitucional como foi instituida é mentira, porque o monarca, rei ou imperador, não governa, não resolve, não executa. Ele é uma espécie de pai de família interdito por demência. O que tem existido e existe ainda em alguns países é o regime monárquico parlamentar, no qual existe o rei ou imperador, porém que não governa. Exerce o governo o parlamento, por intermédio de um ministério constituído de membros desse mesmo parlamento, que assim delega ao ministério a faculdade de governar.

Logicamente podia existir o regime monárquico constitucional. O chefe da nação seria um rei ou imperador que efetivamente governasse dentro de uma constituição política, nomeando, como no regime republicano presidencial, os ministros. Nesse caso o parlamento não governaria e não teria outra função que a de votar as leis.

Seria mais lógico denominar o regime parlamentar de Regime de Gabinete ou Regime Ministerial, porque é o gabinete ministerial a entidade que governa realmente.

Regime presidencial também não está certo, porque no regime republicano parlamentar existem o