As forças armadas e o destino histórico nacional

precursor da verdadeira fraternidade universal, pela prática ininterrupta do respeito ao direito dos outros povos.

Passou a época dos partidos políticos e dos parlamentos, entidades sociais incapazes de permitir e muito menos de realizar a união sagrada dos cidadãos de uma mesma pátria, formando dentro das fronteiras de cada país o bloco inteiriço e homogêneo hoje imprescindível para que os esforços não se dispersem e, ao contrário, sejam todos conjugados, dando uma resultante única e do mesmo sentido das componentes: a formação da nação forte, respeitável e respeitada, capaz de por si só cumprir o seu destino histórico e projetar a sua influência benéfica no cenário do universo.

A evolução dos povos não mais pode obedecer às criações empíricas dos homens de governo e dos parlamentos, com as suas leis artificiais geradoras do mal estar geral, não só pelo antagonismo com as leis naturais entravadas assim no seu desenvolvimento espontâneo e inexorável, como pela superveniência da desordem e da anarquia que tudo subvertem e aniquilam, levando as sociedades humanas e os povos ao desespero e à desconfiança em tudo e em todos.

A Sociologia é uma ciência de filiação histórica e de experimentação, cujo aperfeiçoamento cresce dia a dia e cuja melhor escola é a da observação quotidiana dos fenômenos sociais, do estudo e meditação dos quais devemos extrair os ensinamentos que nos guiem na organização das sociedades modernas, com as modificações determinadas pela hora, pelo lugar e pelo destino histórico das mesmas sociedades. Sem isso nada construiremos que seja sólido e duradouro.

Antes de tudo devemos distinguir despotismo e tirania de ditadura para evitar a confusão que por aí vai sobre governos.