públicos, incapazes de maior e melhor esforço para obtenção da subsistência em trabalhos melhor renumerados, nos quais possam alcançar a abastança e mais salutar padrão de vida?

Não nos iludamos porque isso redundaria em prejuízo de nosso país, assoberbado por tantas crises, a maior e mais perigosa das quais é a crise de caráter que vai avassalando homens e mulheres na sua maioria sem ideais superiores que a todos norteiem para o bem do Brasil e da humanidade em geral.

Material e mentalmente a nossa pátria tem progredido muito neste quase meio século de regime republicano presidencial, mas não nos iludamos com esse regime, porque o progresso seria o mesmo ou talvez maior com outra forma de governo, porque ele é consequência do evoluir das sociedades humanas que exigem a todo momento e sempre sejam exploradas e postas em circulação as utilidades e riquezas de quaisquer partes do globo necessárias à satisfação das necessidades, cujas leis são as mais imperiosas e terríveis, às quais somos forçados a obedecer, queiramos ou não.

Não nos iludamos. O Brasil será o maior centro da civilização do futuro, independentemente de formas de governo, de regimes políticos, da nossa vontade de brasileiros, isto é, qualquer que seja o governo que tiver, seja qual for o povo que o habite. Com brasileiros ou sem brasileiros ele será no futuro e não mui remoto o país da Grande Civilização.

Assiste-nos inexoravelmente o dever de sermos cidadãos, dignos cidadãos, deste imenso e grandioso Brasil, isto é, de sermos homens capazes de acelerar o seu progresso, integrando-o o mais breve possível na civilização ocidental com a força e a energia que aí deve manter para ocupar com honra o magninífico lugar que lhe foi destinado de pioneiro e mesmo