próprios. A Câmara municipal da Corte coube a iniciativa: brevemente estará concluído o prédio que a custa de seus cofres se está levantando na praça Onze de Junho. A direção da Associação Comercial do Rio de Janeiro está também fazendo edificar um prédio, que em pouco tempo se achará pronto na praça de D. Pedro I pelo produto avultado da subscrição que promoveu no corpo do comércio para solenizar por esse modo permanente a gloriosa terminação da guerra do Paraguai. Por sua parte o governo resolveu levar a efeito a construção de dois, um na praça Duque de Caxias, e outro na rua da Harmonia, correndo as despesas com o primeiro pelos cofres públicos, e com o segundo por conta de donativos feitos por particulares para o desenvolvimento da instrução pública no Município da Corte; já tiveram princípio as obras de ambos os ditos prédios. Dados estes primeiros passos, é de esperar que em pouco estejam todas as freguesias dotadas com tão importante melhoramento. Em seus esforços conta o governo com o auxílio popular, que já se tem assaz manifestado, e com os recursos pecuniários que Assembleia Geral Legislativa não deixará de autorizar".

1872. "Seria um absurdo, diz o ministro João Alfredo, querer elevar toda a mocidade de um país às altas regiões da ciência; mas dar a instrução popular, a primeira, a que todos é útil, aquela que não há destino a que não aproveite, é princípio cristão e filosófico, é a principal vitória de nossos tempos sobre os séculos passados, é enfim a verdadeira emancipação do homem. Mas a garantia tão sabiamente dada pela Constituição, seria