a capacidade profissional. Longe de embaraçar a abertura de tais escolas particulares, entendo que, nos lugares em que isso convier, e sendo favoráveis as informações do respectivo inspetor do distrito, se subvencionem as escolas particulares criadas na Corte ou nas paróquias do Município, estabelecendo-se bem explícita e ostensivamente essa aplicação na verba da instrução primária. Eu estabeleceria demais o direito de preferência para essas subvenções, às escolas de adultos, a fim de as tornar mais numerosas. Não há país da Europa em que a instrução primária não seja mais ou menos auxiliada pelos homens abastados, e no Estados Unidos é extraodinário o benéfico influxo daí proveniente. Grande já é o número dos que entre nós têm consagrado parte de seus cabedais e do seu tempo a obras de caridade, dotação de igrejas ou de escolas. Repetiu-se ultimamente, neste sentido, certo incitamento, e uma ou outra vez algum indivíduo faz donativos para auxiliar as despesas com a instrução; mas tudo isto é pouquíssimo para o muito que há de fazer, e talvez conviesse lançar mão de algum meio de exaltar a opinião pública, até que pouco a pouco tome ela de per si a dianteira. Passando, porém, do concurso do particular ao do Estado, este ponto, por ser mais complexo, demanda acurada atenção. Os professores fazem quanto podem, e correspondem geralmente ao que nas atuais circunstâncias deles é dado esperar; se mais não fazem é porque não tiveram onde bem aprender e melhor aprender a ensinar. Cumpre cuidar, quanto antes, em habilitar professores dignos deste nome. Cumpre cercar essa classe de uma auréola