que se despreza de ornar-se a civiliação superior do império sul-americano, é rejeitar o parlamento os nossos projetos, rejeitá-los silenciosamente mesmo, como houver por bem, mas rejeitá-los de uma vez, para que se saiba ao menos que as nossas Câmaras e os nossos governos tem uma ideia, de progresso, ou de imobilidade, mas, em suma, uma ideia qualquer, na questão, numa questão que, há longo e muito longo tempo, já passou das dissertações dos congressos para o domínio de cogitação dos homens de Estado. Eis a alternativa a que o dever vos obriga. Em qualquer dos extremos que escolherdes, estareis no vosso direito; sois os representantes da pátria; e pelos atos em que, com o vosso voto, envolverdes a sua reputação, o estrangeiro medirá o país, e ele a vós. O que, porém, decididamente não é admissível; o que não nos honraria a nós, nem a vós; o que, se realmente sentis necessidade de uma comissão de instrução pública, não pode ser compatível com ela, é que, enquanto se esquecem, no arquivo, os projetos elaborados pelos vossos comissários numa escala proporcional às exigências do assunto, em desempenho das funções que nos cometeis, estejamos a desmembrar, a mutilar, a retalhar, em votos de ocasião, sem sistema, nem pensamento coesivo, ideias inseparáveis, harmonizadas nesse plano geral, expressão de um trabalho, a que a commissão não teria sacrificado tão profundos esforços, se não acreditasse na seriedade do encargo que lhe confiaste, e que, todavia, se pretere e inutiliza de antemão com tais expedientes, em detrimento de toda a reforma coerente, real e eficaz. Irreparável e inevitável é o dano resultante