E mais: para a comissão, seria de grande utilidade entregar o ensino do primeira grau das escolas primárias de um e outro sexo à direção exclusiva das mulheres. "O professorado feminino, pelas qualidades que exortam o caráter e o coração da mulher como educadora, é o mais apto para tomar a seu cargo a missão verdadeiramente maternal do ensino infantil como do 1º grau do ensino primário.

A Escola normal da Corte, criada em 1880, precisa, no pensar da comissão, de importantes melhoramentos: assim propõe a divisão da escola em duas de modo a haver uma para cada sexo, e a criação de um internato na Escola normal do sexo feminino. A conveniência daquela divisão se justifica pelo receio da promiscuidade dos dois sexos em uma idade já imprópria, a despeito do depoimento do seu diretor, membro da comissão. A questão dos internatos foi largamente debatida na comissão; opinando alguns membros pela conversão das duas escolas em dois internatos. Ficou vencida a ideia do internato para escola feminina e externato, para a masculina.

O programa do ensino normal seria o mesmo do regulamento de 1880, criando-se, entretanto, um curso especial de Jardim de infância. Com o fim de difundir o curso normal nas províncias o governo devia subsidiar as escolas normais, que nas condições da Corte fossem criadas por lei provincial, podendo tarobem em circunstâncias por certo extraordinárias, e cuja apreciação ficará ao seu critério, auxiliar as que houverem sido instaladas e estiverem funcionando por esforço