integral, que tenha por alvo o desenvolvimento de suas aptidões físicas, intelectuais e morais, e o conhecimento de si próprio e de todas as cousas com que ele está em relação. A divisão do ensino primário em dois graus justifica-se pela necessidade, a que já aludia, de constiuir-se um ensino adulado a todas as classes; e tem por si a sanção da experiência nos países de mais adiantada organização do ensino. É indispensável que haja escolas destinadas a prover a instrução elementar, da qual precisam todos os indivíduos, qualquer que seja sua posição e profissão, instrução que deve ser obrigatória para ambos os sexos. A obrigatoriedade deste grau de ensino impõe o dever do estabelecimento e mantença de um grande número de escolas, acessíveis a toda população escolar espalhada na vasta extensão desta Capital. Aumentando o número de escolas seguir-se-á como consequência a reforma do programa de ensino, consultado o que é essencial que da escola saia sabendo o menino para viver na sociedade, seja qual for a carreira a que se propunha, dependente ou não de outros estudos. Acima da instrução elementar, e antes de chegar à secundária, há necessidade de um ensino que, dando desenvolvimento ao do 1º grau, preencha a necessidade de proporcionar mais extensos conhecimentos a grande número de indivíduos que, depois de terem recebido a instrução indispensável, desejarem adquirir um grau mais elevado de cultura, que lhes seja útil, qualquer que for a profissão em que se tenha de dedicar. Este novo programa de ensino primário reclama como principal condição de êxito professores suficientemente