e especialmente construídos para aquele fim. O governo poupará dentro de poucos anos a enorme despesa que atualmente faz com os aluguéis, e os professores serão colocados em condições de exercer sem embaraço o magistério. Entre as diferentes ideias que me tem sido sugeridas, como capazes de resolver a questão, lembrarei: 1.° - a possibilidade de um empréstimo especialmente destinado à edificação de casas escolares, devendo ser as apólices amortizadas dentro de um prazo certo, pagando-se anualmente os juros e uma parte do capital; a quota de 150 contos anualmente votada para os aluguéis, já seria um grande auxílio e dentro de muitos anos, uma vez levantados os novos prédios, de sorte que o sacrifício a fazer anualmente não seria muito avultado, e dentro de certo prazo cessaria toda a despesa. 2° - uma concessão anual pelo parlamento de uma quantia para se levantar um ou dois edifícios escolares, até que se tenha conseguido organizar convenientemente todo o serviço. Por penoso que pareça o sacrifício pecuniário com qualquer daquelas providências, ele, na realidade, não existe. É uma falta de cálculo estar pagando anualmente soma considerável, que representa o juro de um capital de perto 2.500 contos, sem cuidar dos meios de libertarmo-nos, ainda que com sacrifício pecuniário momentâneo maior do que o presente, daquela fonte certa de despesa. Se o governo, entretanto, não se quiser resolver a entrar francamente no caminho indicado, poder-se-ia ainda recorrer ao expediente de contratar com particulares a construção de casas escolares, conforme o modelo adotado, obrigando-se o governo a pagar aluguel um