O Brasil, o Equador, a Venezuela, em sucessivos entendimentos, desde que Portugal e Espanha começaram a se interessar pelos seus domínios americanos, foram firmando, através de memoráveis contendas, os seus limites com a Colômbia, muito embora sem rigores topográficos.
O Peru, entretanto, persistiu nas suas convicções, protestando contra o célebre Protocolo, em longos estudos de Moncayo, Briceno, Zegers, Villanueva e muitos outros — historiadores, estadistas, geógrafos — que impugnaram a pretenção colombiana de estender a sua jurisdição às povoações de Yaguas, Atacuari e Letícia, aproximando-se desse modo das margens do Solimões, e consequentemente com livre acesso para o Amazonas, o que considerava indispensável ao seu comércio e a sua eficiência militar.
A famosa questão em torno do famigerado trapézio de Loreto, ora latente, ora exacerbada, teve períodos de intensa repercussão nos dois países, e afinal chegou à fase dos meios extremos, quando ambos resolveram decidir pelas armas o pleito secular.