À Margem do Amazonas

eu não tenho menos cuidado nesta Fronteira por falta de Defençores pois não tenho aqui mais que 5 soldados de linha e 5 Nacionaes que pedi ao Comte. da força legal de Javary; muito desejo e espero que essa nova reunião dos perverços seja inteiramente rebatida pelos honrados e valerozos brazileiros dessa Villa e Comarca; eu bem desejo prestarme com verdadeiro patriotismo em defensa da Lei e socego dos habitantes fieis. Deos guarde a V. Sa. Tabatinga 10 de Novembro de 1836. Illmo. Senr. Francisco Gonçalves Ribeiro, Presidente da Camara da Villa de Manaus. Vicente Ferrer de Souza, Major Commandante. (Bertino Miranda — "A Cidade de Manaus" — Appendice, pag. 60).

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Esse ofício define limpidamente o que já era Tabatinga nessa época.

Assinalam-na agora, nesse tristíssimo matagal, alguns casebres, uns restos de antigo edifício de alvenaria, canhões arcaicos meio enterrados no capinzal, e em volta a selva sem fim, o silêncio, a ruina e o ermo, que se estendem