felicidade de não ter sido ainda invadido pelos janízaros da política imperialista.
O de São Joaquim, na foz do Tacutú, na região do Rio Branco, ao norte do Estado, construído por Felippe Sturn, em 1776, por ordem do General Pereira Caldas, para impedir as incursões espanholas, possuiu uma muralha notável para a época, vários canhões, casamata, paiol, considerável guarnição permanente.
À foz do rio Tacutú, dominando o Uraricoera, edificado numa elevação de terreno, fez recuar durante anos seguidos as hordas de aventureiros que desciam dos contrafortes do Parima-Goyano vindos da Venezuela e da Guiana Inglesa.
No segundo império começou a sua decadência. A República repudiou-o de vez.
Inútil, deserto, arruinado, a guarnição federal viu-se obrigada a abandoná-lo. Mas, talvez para sentir ainda o contato das suas muralhas que assistiram a cenas de heroísmo, ergueram numa colina próxima alguns casebres de palha para abrigo dos soldados.