À Margem do Amazonas

Couto de Magalhães e o Barão de Marajó protestam contra a fama de antropofagia dos selvagens. As tribos guerreias tinham o costume de levar para as tabas as cabeças dos inimigos mortos em combate, como troféus de guerra.

Os próprios Coatátapuias ou Uginas, que o Barão de Marajó ("As Regiões Amazônicas") considerava tipos inferiores da raça humana, porque "tinham um apêndice caudal de dois a três palmos", não eram antropófagos. Aliás, o Barão de Marajó ao se referir a esses selvagens, que certamente não viu, confia nas informações do Vigario Geral José Monteiro de Noronha e de Frei José de Santa Thereza Ribeiro, que juraram tê-los encontrado no alto Tarauacá.

Castelnau repete a lenda e conta que viu nas proximidades de Fonte Boa uma índia que tinha por marido (que ele quis comprar!) um grande macaco Coatá. E Baena (Ensaio Chorographico sobre a Província do Pará) confirma a existência desses índios.

O Barão de Marajó, ainda nas "As Regiões Amazônicas" alude a índios "de cor clara e