As forças legais tomaram a ofensiva para dispersar os rebeldes alagoanos. Dirigiu a ação o comandante das armas, tenente-coronel Oliveira Belo. Em marchas aceleradas, com a superioridade da organização militar e do armamento, Oliveira Belo desbaratou os revolucionários em Palmeira dos Índios e Anadia, travando combates encarniçados. Vieira Dantas concentrou-se em São Miguel, procurando ainda aumentar as suas forças para marchar sobre a capital. A tropa legal conseguiu impedir o avanço, obrigando o caudilho a uma luta desigual, em número de combatentes e recursos bélicos. Mas combateu-se valentemente em São Miguel. Trovejou a artilharia. Dantas foi vencido e feito prisioneiro com o seu filho Frederico.

Mas a luta não acabara ainda. D. Ana Lins concentrou em seu engenho Sinimbu os últimos fiéis à revolução. A tropa legalista avançou sobre essa trincheira da República, defendida por escravos e serviçais de uma família tradicionalmente aristocrática. D. Ana Lins, em pessoa, dirigiu a resistência. Durante horas esteve a heroína alagoana empenhada numa luta desigual, combatendo. Da casa senhorial, onde os últimos combatentes se haviam entrincheirado, D. Ana Lins viu o fogo devorar os canaviais e as casas dos moradores. Aquele espetáculo trágico da guerra civil, que lhe aniquilava o patrimônio, não a demoveu da resistência. Lutou ainda. A artilharia de Oliveira Belo despejou bombardas e a heroína continuou a lutar. Por fim lhe disseram que estava dado o último tiro. Já não havia uma grama de chumbo e um dedal de pólvora. Esperou corajosamente as consequências do