exército, como a descreve Gibbon (28)Nota do Autor, assenta no alistamento dos índios, gente habituada aos climas da cordilheira, sofredora das privações, e que tem a guerra por um hábito nacional. Uma guerra por causa de territórios desertos! Se a honra exigí-lo, deve-se fazer, há de se fazer guerra como ao Paraguai, custe o que custar; mas a boa política internacional é aquela que preserva sempre a honra dos Estados conciliando os interesses antes de interpor a espada. Paz duradoura, guerra in extremis: eis a máxima política que resume todas.
Derrotados os últimos exércitos de Lopez, diplomacia entrará em campanha. Os aliados têm diante de si uma empresa política de importância superior a quantas se tem visto na América do Sul. É natural que as conferências dos representantes das três potências aliadas precedam às sessões de um congresso americano, em que seja representada a Bolívia, e onde se assente a solução dos interesses comuns, como é certamente esse ponto da questão de limites com a República do Paraguai, que afeta a idênticas questões do Brasil, da República Argentina e da Bolívia. Na organização definitiva do Paraguai, nas questões de comércio e de navegação fluvial, a Bolívia tem interesses comuns com os dos