O Vale do Amazonas

beligerantes. Dar-lhe um assento no congresso é nobre e digno. Ora a política dos aliados inspira-se nos mais elevados sentimentos. Coloque-se o Brasil à frente dos seus vizinhos; poderoso na guerra, forte na paz, desinteressado sempre, seja o primeiro a quebrar o círculo estreito dos interesses de ocasião, e de pé corra os olhos por esse largo horizonte das vastas questões americanas, que podem constituir uma verdadeira política e coroar com os louros da paz a epopeia da guerra.

Não serei impertinente insistindo por uma medida que encontra acolhimento geral. É mister, porém, repelir os preconceitos que ainda a perseguem, e agora que ela se aproxima da realização, evitar que a embaracem, alterem, ou comprometam providências regulamentares e complementos práticos, quase sempre tão vexatórios quanto inúteis. Contra esses meios de aplicação, contra o espírito exagerado do fisco, contra a tendência regulamentar, contra o vício abominável que consiste em embaraçar-se tudo para prevenir-se muito, devia eu protestar, e cuido desempenhar um dever. Não sou tão otimista, que já repute chegada a última hora desse inimigo cruel: não é um adversário que se derrote em um dia; muito haverá ainda que caminhar para arrasar essa Humaitá oposta ao progresso do Brasil. Mas havemos derrocá-la. Aí estão, no centro do comércio do Rio de Janeiro, outrora tão indiferente e descuidoso, os pregoeiros audazes que, pondo