popular, instrução leiga, instrução profissional, isto é, ensino útil sem latim, sem retórica, sem clericalismo, mas abundante de noções práticas e de conhecimentos físicos, — eis a alavanca do nosso progresso.
Não objetem que aquela região, povoada por uma raça decadente, resistirá à civilização, e que essa raça será antes aniquilada que melhorada. Há fatos que protestam contra tanto desânimo. Acabo de ler, com verdadeira emoção, a carta em que uma respeitável pessoa, que acaba de visitar o interessante município de Maués, na parte mais oriental da província, se exprime do seguinte modo: "Por amor do futuro do Amazonas, devereis ficar bem contente vendo aqui um distrito agrícola que tanto promete como este (Maués), mais povoado que outros, e povoado de uma classe de homens mais inteligente, mais industriosa e mais moralizada, segundo se diz, de que a que vimos em outras partes". Se, embora afastado da linha da navegação a vapor, há um distrito assim que tanto promete, porque serão os outros, aliás melhor situados, menos felizes? Ao contrário: em Manaus pelo menos o progresso é evidente.
Ah! mas eu me esqueço do inimigo comum, do grande desbaratador de todas as combinações, a infernal intriga de aldeia elevada à dignidade de política! Ao menos por piedade e