de direitos e de quaisquer embaraços a navegação do Reno; o sucessivo resgate das taxas que dantes os navios pagavam na passagem de certos estreitos da Europa; as grandes concessões às marinhas estrangeiras e às indústrias rivais feitas pelos últimos tratados de comércio de Inglaterra e França com muitas das potências europeias; esses, como outros acontecimentos deste século, assinalam uma nova política nos anais do mundo.
Enquanto a Europa, governada pela aristocracia dos grandes talentos, se transforma lentamente, e opera nas relações econômicas a fraternidade que telégrafos e caminhos de ferro internacionais já entretem e fortalecem, esses princípios generosos, pela força de expansão que possuem, tendem a generalizar-se do oriente ao ocidente, do setentrião ao meio dia.
A América não escapa à sua influência.
A questão da livre navegação do Amazonas deve o seu triunfo a esse espírito fecundo que prevalece no velho continente.
A este respeito nós temos sempre ganho terreno.
A primeira moção sujeita ao parlamento para vencer a resistência oposta a esta medida, foi um projeto do autor, aliás rejeitado, na sessão de 14 de agosto de 1862, pela câmara temporária. Outro que se iniciou em 1864, foi na sessão de 17 de julho adotado por grande maioria, mas, remetido ao senado, aí deliberou-se adiá-lo.