O Vale do Amazonas

dessa medida capital, abaixo indicados no Capítulo II. De uma administração, que mostrou compenetrar-se dos interesses do país, não se deve esperar que os esqueça nas providências secundárias, que aliás podem prejudicar ao pensamento do decreto de 7 de dezembro, e das quais depende que ele não venha a ser estéril.

Feita esta reserva, ele aplaude sinceramente a deliberação do governo. Honra lhe seja!

Eis aí, pois, um grande passo dado com firmeza, e em boa hora, na verdade. A política anterior do nosso governo em relação aos estados deste continente, legando-nos uma guerra com o Paraguai, quase nos isolou na América. Na Europa esse isolamento é acaso menos sensível? Não se poderá perguntar porque é que, entre o Brasil e o Paraguai, as repúblicas do Pacífico, apreciando-nos mal, governadas por uma antipatia irrefletida, preferem o Paraguai? No fundo dessa antipatia instintiva, não se achará um pouco dos resultados da nossa política no Amazonas? Podesse dizer que o governo brasileiro de súbito foi surpreendido em uma rede de dificuldades sérias. Em circunstâncias tais, um ato destinado a realçar o conceito do país no exterior, um ato de política generosa e previdente, um ato de liberalismo que podem invejar certos governos retardatários da Europa, é um grande serviço à nação, é grangear-lhe força pela estima dos povos