os abusos não conhecem repressão. Cumpre-nos, porém, em honra das nossas livres instituições, melhorar o regimen atual, não restabelecer as diretorias de índios, abolir as que ainda existam, reprimir severamente as exações de algumas autoridades, comandantes de fronteira, agentes de polícia ou chefes da chamada guarda nacional, e punir sem demora os crimes dos regatões. Nada esperemos, porém, da tutela oficial. Já o índio é útil, já ele produz e consome; já vai ele passando do estado bárbaro ao semicivilizado. O cruzamento de raças em todas as povoações vai fazendo surgir uma população nova, esses mestiços tão vigorosos, quanto inteligentes e aptos para os rudes trabalhos daquele clima. A ciência provará que os elementos não indígenas, o sangue caucásico ou o africano, já predominam nos povoados. O índio puro, o índio primitivo desaparece, deixando atrás de se uma descendência mais dócil, mais viva, mais inclinada ao influxo da civilização. A população mestiça aumenta sempre, e ela é a indústria que produz e exporta, e o consumidor que provoca a importação; é a navegação, é a prosperidade, é o verdadeiro catecúmeno do século XIX, assim como o comércio é o seu verdadeiro catequista.
Entretanto, não é raro ali ouvir lamentar a ausência das companhias de trabalhadores há pouco suprimidas, do regimen forçado da Bolívia, e das missões dos jesuítas. Mas o que